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Bijupirá em Paraty-RJ, Out-18

Bijupirá em Paraty-RJ, Out-18

Já fiz várias pescarias na Costa Verde do Rio de Janeiro, região entre Angra dos Reis e Paraty.

Mas esse dia foi excepcional!

Agendamos com o Guia Rafael Marcatto dois dias de pesca.

No primeiro dia navegamos alguns minutos da marina até um ponto bem próximo, na primeira hora capturamos alguns robalões, mas essa história eu conto outra hora.

Depois fomos batendo outros pontos até que em um deles, um dos integrantes da equipe, o Eric Andersen, capturou um galo-de-penacho e logo depois encontrou um cardume de olho-de-cão.

Com a minha vara Flexfort de 11 libras, iscada com uma camarão artificial de 9 cm,  eu quis brincar com os “vermelhos zoiudos”.

Peguei um, dois, no terceiro, pela batida, parecia outro peixe galo-de-penacho, mas escapou.

Deixei o camarão correr e, de repente, um “TUM” ( o ‘TUM” para nos é a sugada do robalão)!  Fisguei.

A primeira corrida foi assustadora, tomou mais da metade do carretel com a PE#2 e agitou a equipe toda!

Gritei pro Marcatto, ele acelerou o motor elétrico atrás do bruto.

Ai começou a batalha e a grande dúvida, uma vara leve, linha fina, anzol 3/0 e líder 35 lbs de fluorcarbono para enfrentar esse bichão? Será que vai dar?

Entre idas e vindas do peixe todos perguntavam que bicho será esse?  Robalão?

Ele não subia.  Eu recolhia a linha e ele voltava a tomar mais 20 metros. O tempo ia passando e nada de ver o peixe. Aproximadamente 40 minutos depois Eric viu de longe e falou que peixe era “meio avermelhado”, pronto, começou outra fase de adivinhação:  caranha, bijupirá?

Tempos depois conseguimos ver o bicho, ele resolveu dar o ar da graça na superfície, um belo bijupirá despontou. Gritaria geral a bordo!

Eu nunca tinha pegado um deste porte. Que força e resistência descomunal tem esse peixe!

Há uns dois meses tinha somente visto um dos grandes em Angra dos Reis, mas esse estava na ponta da linha, na minha vara Flexfort de 11 libras e mostrava que não iria desistir tão fácil.

Para resumir, foram duas horas de briga, com inúmeros movimentos de vai e vem de linha, o peixe olhava para o barco e descia 10, 15, 20 metros. Depois de duas horas todos estávamos exaustos, eu pelo trabalho, o peixe pelo esforço, o Eric e Lusca de tanto esperar e sem conseguirem pescar.

Sem falar do barco, que deslocou dois quilômetros do ponto da captura. A bateria do motor elétrico começou a baixar, Marcatto teve que usar o motor de popa para perseguir o bruto.

Passado esse tempo chegou a vez do Guia Marcatto usar o passaguá e embarcar o belo bijupirá.

Quantos quilos?  Não sei. Sei que balança só ia até os 14 quilos. Quando pesamos chegou até lá a parou. 15, 18, 20 quilos? Não importa.

Filmamos, fotografamos e soltamos o bruto.  Esse merecia retornar para a vida!

Veja o filme e chute o peso desse “surubim do mar” como disse o Lusca Pacheco.

 

Para entrar em contato com o Guia Rafael Marcatto:  (24) 99858-9067

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Robalos – Baia dos Pinheiros – PR – Set18

Robalos – Baia dos Pinheiros – PR – Set18

Fizemos uma aventura na Baia dos Pinheiros (PR), acompanhados pelo guia Carlos Tsujita.

Apesar da lua ser cheia e recomendado pelo guia que não seria uma boa lua, capturamos vários robalos flechas e pevas, badejos e uma linda guaivira.

  

O mais importante foi ter conhecido a técnica de uso do jighead com baixo peso (3 a 6 grs) ….

Você arremessa e acompanha o movimento de descida do camarão artificial na corrida da maré.  Ele vai tocando o fundo, passando sobre as pedras, o trabalho com a isca deve ser leve, pequenos toques…..  nessa o robalo suga a isca!!!

O importante é a vara leve, com linha fina (pe2), líder de 25 ou 30 libras….. tudo quase um “finesse”.

No vídeo, ERIC captura um belo robalo com o stick…
Valeu Tsujita,   fone: (13) 99775-9949!!!

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Robalao 18 kg – Paraty – RJ

Este Robalo Flecha, com 108 cm até o vértice da cauda, 18 quilos (aproximadamente), capturado e solto na região de Paraty (RJ) é o meu recorde.

Utilizando vara de 12 libras, linha PE2, camarão DOA e anzol 3/0, …deu uma boa briga de 20 minutos…. por sorte o peixão não foi para as pedras, dando chance para eu conseguir este feito.

Demorei 40 anos para conseguir fotografar com um destes – Sabe Deus quando será o próximo!

Não posso deixar de comentar que a indicação do local, da “pedrinha”, onde arremessar, foi do Guia de Rafael Marcatto e da torcida e companheirismo do amigão Eric Andersen.

A soltura, dentro d´agua, foi sensacional e filmado pelo Marcatto…..  um Show…..

Olha o vídeo:

 

 

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Robalos e Xareus – Angra dos Reis – Nov-17

Mais uma aventura na baia e região de Angra dos Reis (RJ), em novembro de 2017.

Pescaria fantástica com jighead!

Mais uma vez demos de cara com vários robalos pevas e flechas na baia de Angra….

Nas ilhas, dentre as especies capturadas,  encontramos vários xaréus brancos de bom porte!

Tudo guiado pelo nosso amigo Alex Van Der Puten (fone 21-98209-1514).

O vídeo a seguir mostra alguns deles.

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Usando o Anzol Suzuki no Camarao DOA

O Anzol  modelo SUZUKI é ideal para o uso com iscas vivas.

Atualmente há muitos pescadores de pesqueiros que o estão usando com miçangas ou rações artificiais.

A dica que estou passando eu recebi do carioca “CAIO”, amigo do Guia Alex.

Ao usar o anzol Suzuki no camarão DOA, devido ao seu formato,  faz com que a ponta do anzol fique um pouco mais alta facilitando a fisgada e evitando que o peixe escape.

Usei, gostei e já peguei vários robalos com este método!

Segue a dica:

Anzol Suzuki, tamanhos (números) entre 18 à 24.

Insira o anzol pela cavidade original no dorso da isca.  Repare que há cavidades na horizontal (ponta) e vertical (dorso).

As fotos a seguir são com o anzol tamanho 24.

Usando o líder direto no anzol

Faça um laço no líder usando o nó “oito” ou “oito duplo”.
Caso queira poderá ser dado qualquer outro nó no olho do anzol, mas o nó oito permite a troca da isca com certa facilidade e sem cortar a linha.
Passe o laço pelo olho do anzol, siga até o rabo do camarão, volte e feche o laço.
Puxe o anzol até ser ajustado na isca.  O líder ficará dentro do camarão.
Não se esqueça de inserir o chumbo original da DOA, ele é muito importante para manter o equilíbrio.

 

Usando snap:

Use um snap menor possível, isso facilitará a entrada na isca e a deixará mais original no formato.

Estes  anzóis são da Marine Sports!

 

 

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Dourados do Rio Paranapanema – SP

A convite do nosso amigo e guia de pesca João Kleber,  da JK Adventures, fomos  (Eric Andersen e eu) pescar dourados no Rio Paranapanema, que faz divisa entre o estado de São Paulo e o Paraná, na região de Pirajú.

Eu só conhecia parte das represas formadas com as águas deste rio e fiquei muito surpreso com a beleza original do Rio Paranapanema.

Este trecho onde pescamos é uma parte original do rio, que infelizmente tem muitas represas que mataram as suas corredeiras e as características originais.

 

 

 

 

A água da região onde pescamos estava muito limpa e as corredeiras são muito bonitas e fortes,  espaço ideal para os dourados..

Pescamos embarcados a maior parte do tempo, mas também tentamos do barranco arremessando nas corredeiras!

Dois dourados bateram nas nossas iscas artificiais, mas, infelizmente,  escaparam  (íamos soltá-los mesmo)… o meu furou o passaguá (affff)….

Independente deste dia,  puder sentir que o local deve ter bons peixes! Diz o João que já fez fantásticas pescarias pro lá!

O importante é ter a consciência de preservar sempre, principalmente este trecho original do Rio Paranapanema – nele a atenção deve ser especial…

Telefone Guia João Kleber (JK Adventures):  (14) 99800-1424

Confira as imagens no vídeo a seguir….